Sozinha, quietinha no canto da parede, olhar fixo, algo a chateara, seus pezinhos roçavam a areia fina e uma leve lágrima pingara no chão. A garotinha começou a passar a mão na terra e percebeu que conseguia formar imagens, de início uma bolinha, esticou mais um tracinho e lá se foi, seus olhinhos brilharam, os lábios se abriram num breve sorriso, e nunca mais parou de desenhar.
Assim nasceu uma artista.