quinta-feira, 21 de junho de 2012

Sozinha

Sozinha, quietinha no canto da parede, olhar fixo, algo a chateara, seus pezinhos roçavam a areia fina e uma leve lágrima pingara no chão. A garotinha começou a passar a mão na terra e percebeu que conseguia formar imagens, de início uma bolinha, esticou  mais um  tracinho e lá se foi, seus olhinhos brilharam, os lábios se abriram num breve sorriso, e nunca mais parou de desenhar.
Assim nasceu uma artista.                                                     


Um comentário:

  1. Autobiográfico? Parabéns, companheira! Se cuida, Seu Pimenta!
    Domingos Matos

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